O nascimento da obra
O projeto começou há mais de três anos, a partir de uma sugestão de Padre Paulo Ricardo, que viu na necessidade de um objeto de culto mais próximo da realidade uma oportunidade de fortalecer a fé dos devotos. O Instituto Sancta Maria Clemens reuniu uma equipe de mestres artesãos, escultores e historiadores da arte sacra para estudar a biografia e as imagens registradas de Padre Pio, o "homem do confessionário" de Pietrelcina.
O objetivo era criar uma escultura de Padre Pio que não fosse apenas uma representação simbólica, mas um retrato tão fiel que quem a visse poderia quase sentir a presença do santo. Para isso, foram analisadas centenas de fotos, moedas, testemunhos de quem conviveu com ele e descrições de suas vestes.
Detalhes que fazem a diferença
O resultado são 80 cm de altura por 30 cm de largura, dimensões que permitem a colocação tanto em grandes santuários quanto em pequenos altares domésticos. Cada traço do rosto foi reproduzido: a pele enrugada, a ligeira desvio do nariz, a pequena verruga entre a sobrancelha direita e o olho, tudo gravado em massa de resina de alta densidade.
- Manos com a bênção: a mão direita se eleva em gesto de bênção, um detalhe que acentua a missão pastoral de Padre Pio.
- Estola roxa: o tecido roxo, símbolo de penitência, foi tingido à mão para reproduzir o tom exato visto nos documentos de época.
- Terço e coroa franciscana: o terço, sempre presente ao seu lado, foi esculpido em metal dourado e a coroa com os três nós que representam os votos franciscanos de castidade, pobreza e obediência.
- Manto de tecido nobre: inspirado nas fotografias mais nítidas, o manto foi costurado a partir de um tecido semelhante ao que o santo usava nos momentos de dor e reflexão.
- Habit capuchino: os cortes, as dobras e as costuras do hábito foram estudados ponto a ponto, incluindo a sabotagem e a seção de "guard-objects" que cobre abdômen e peito.
- Desvio da coluna: a curvatura natural da coluna de Padre Pio, consequência da idade avançada, foi esculpida para garantir ainda mais verossimilhança.
Além desses elementos, a escultura traz a corda franciscana posicionada mais alta na frente e mais baixa nas costas, exatamente como descrito em registros da ordem dos Frades Menores. Cada nódulo da corda foi tecido com fios reais em tons envelhecidos, reforçando a sensação tátil da peça.
Os artesãos afirmam que o maior desafio foi reproduzir as imperfeições da pele de um idoso, sem que isso fosse percebido como defeito, mas como marca da humanidade de Padre Pio. A atenção a cada ruga, a sutileza de cada sombra e a textura da barba foram essenciais para o sucesso do projeto.
Embora a obra ainda não esteja à venda, o Instituto Sancta Maria Clemens já planeja lançá‑la nos próximos meses, com edição limitada para evitar a banalização de um objeto tão reverenciado. A expectativa é que o público-alvo inclua não só devotos individuais, mas também paróquias, escolas católicas e comunidades religiosas que queiram ter um ponto de oração mais próximo da realidade histórica do santo.
Para quem busca transformar sua casa ou seu espaço de culto em um ambiente de reverência, a escultura oferece mais do que um simples item decorativo: ela propõe um convite à oração constante, à conversão interior e à confiança plena na graça divina, valores que Padre Pio vivenciou ao longo de sua vida.
