Estudiantes de La Plata superou o Flamengo por 1 a 0 no jogo de volta das quartas de final da CONMEBOL Libertadores 2025, mas a decisão foi nos pênaltis, onde a equipe carioca saiu vitoriosa por 4 a 2 e garantiu vaga nas semifinais. O duelo ocorreu na quinta‑feira, 25 de setembro de 2025, às 21h30 (horário de Brasília), no Estádio Jorge Luis Hirschi, em La Plata, Argentina.
- Placar agregado: 2 a 2
- Gol do Estudiantes: Gastón Benedetti (45'+2")
- Artilheiro da partida: Pedro (Flamengo) – 1 gol
- Artilheiro da série: Pedro (Flamengo) – 2 gols nas duas partidas
- Classificado: Flamengo (pela disputa de pênaltis)
Contexto da partida
O confronto foi a segunda partida da 66ª edição da Libertadores entre as equipes. No duelo de ida, realizado no Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã), o Flamengo havia vencido por 2 a 1, com gols de Pedro (32') e Samuel Lino (75'), enquanto Gabriel Carrillo descontou para o Estudiantes aos 28' do segundo tempo.
Detalhes do jogo de volta
Desde o apito inicial, o técnico argentino Gabriel Milito buscou impor ritmo, mas o Tite manteve a postura defensiva característica do rubro‑negro. O árbitro uruguaio Andrés Cunha conduziu a partida com assistência de Nicolás Tarán e Martín Kovalski.
O único gol veio nos acréscimos do primeiro tempo, quando Gastón Benedetti recebeu na área e, sob pressão, acertou no canto esquerdo do goleiro argentino Agustín Rossi. O lance foi decisivo para empatar o agregado, mas o Agustín Rossi se destacou nas defesas ao longo dos 90 minutos.
Desempenho e táticas
O Estudiantes começou com Fernando Muslera na meta, mas a escolha de Muslera acabou por reforçar a defesa, permitindo ao Flamengo avançar nas jogadas de bola parada. Do lado carioca, Jorginho, recuperado de um edema muscular, comandou o meio‑campo, enquanto Arrascaeta distribuía passes curtos para evitar o bloqueio argentino.
O técnico Tite optou por retirar Fabrício Bruno, Matheuzinho e Erick Pulgar da lista, justificando a decisão como “precaução após avaliações médicas”. A ausência desses jogadores não impediu a equipe de manter a compactação defensiva, e a pressão constante levou a poucos contra‑ataques que não se converteram.

Reações dos técnicos
Logo após o apito final, Gabriel Milito declarou: "Fizemos tudo o que planejamos, criamos chances claras de gol, dominamos o jogo, mas faltou eficiência nas finalizações. É difícil explicar como perdemos nos pênaltis após um jogo tão equilibrado". Já Tite destacou a resiliência da equipe: "Sabíamos que seria um jogo difícil, principalmente fora de casa. Mantivemos a postura defensiva, absorvemos a pressão e fomos felizes nos pênaltis. Agora focamos na semifinal contra o Racing Club".
Disputa de pênaltis
A série teve oito cobranças. O Estudiantes começou com José Sosa, que converteu, seguido por Benedetti, também com gol. Pelo Flamengo, Jorginho abriu, Luiz Araújo confirmou e Jorge Carrascal completou a tríade. O ponto de virada foi a defesa de Rossi ao chute de Santiago Ascacibar, que viu a bola esvoaçar para fora. Léo Pereira encerrou a sequência, selando o 4 a 2 definitivo para o Flamengo.

Próximos desafios para o Flamengo
Com a classificação, o rubro‑negro encara o Racing Club nas semifinais. O primeiro jogo está marcado para 9 de outubro de 2025, no Estádio Presidente Perón, em Avellaneda, Argentina; o duelo de volta será em 16 de outubro, no Maracanã. Afinal, a final da Libertadores será disputada entre o vencedor desta semifinal e o vencedor do confronto Boca Juniors × Palmeiras, com datas previstas para 22 e 29 de outubro.
Histórico da Libertadores entre Brasil e Argentina
Esta partida reforça a rivalidade histórica entre clubes brasileiros e argentinos na competição mais prestigiosa da América do Sul. Nos últimos dez anos, equipes da Argentina venceram 58% das semifinais contra adversárias brasileiras, mas o Flamengo tem se destacado nas últimas três edições, alcançando duas finais consecutivas.
Perguntas Frequentes
Como a classificação do Flamengo impacta a torcida carioca?
A vitória nas quartas gera euforia nas ruas do Rio, eleva a audiência dos próximos jogos e aumenta a venda de camisas oficiais em até 30% nas semanas seguintes, segundo levantamento da empresa de monitoramento de mídia.
Qual foi o diferencial tático que garantiu a vitória nos pênaltis?
A escolha de Tite por um goleiro experiente como Agustín Rossi, capaz de ler a trajetória dos cobradores, foi crucial. A preparação psicológica da equipe também fez diferença, já que os jogadores mantiveram a calma durante a pressão.
Quem marcou os gols nas duas partidas da série?
Pedro, do Flamengo, foi o único a balançar as redes em ambas as partidas (32' no Maracanã e 45'+2' na disputa de pênaltis). Já Gabriel Carrillo marcou para o Estudiantes apenas no primeiro jogo.
Qual a expectativa dos especialistas para a semifinal contra o Racing Club?
Analistas apontam que o Flamengo deve manter a postura defensiva e explorar a velocidade de Pedro e Arrascaeta nas transições. O Racing, por sua vez, conta com a força física de seus atacantes, o que pode exigir um ajuste tático de Tite.
Como foi a audiência do jogo na TV aberta e a cobertura digital?
A ESPN Brasil registrou média de 3,8 milhões de telespectadores simultâneos, com pico de 4,2 milhões nos minutos finais do tempo regular. No streaming Disney+, o número de acessos superou 1,5 milhão, refletindo o crescente interesse das gerações mais jovens.
Comentários (1)
Camila Gomes
Oi galera, vamo falar um pouco sobre como o Flamengo conseguiu segurar a calma na bola parada. O Tite fez questão de treinar a postura dos batedores nas semanas que antecederam a partida, e isso fez diferença na hora do pênalti. Também é importante notar que o Agustín Rossi leu bem a trajetória dos chutes, principalmente porque o treinamento incluiu simulações de pressão. Se a torcida quiser melhorar a vibração nos estádios, vale lembrar de cantar nos intervalos, mesmo que falte ritmo. Boa sorte pro Rubro‑negro nas próximas fases!